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Você sabe como o Ex presidente Fernando Collor de Melo chegou na presidência da republica? Bom, vamos falar um pouco sobre isso, é interessante ver como a impressa o apoiou, mas para isso voltemos as origens de Fernando Collor. Em 1963 o senador Arnon de Melo matou um colega dentro do plenário e se tornou o único senador na historia do Brasil a matar um colega dentro do parlamento a tiros. Na realidade Arnon queria matar seu inimigo local chamado Silvestre Péricles, mas errou os tiros e acabou executando um senador do Acre chamado José Cairala, que não tinha absolutamente nada com a historia.

O fato é que mesmo cometendo um crime dessa magnitude Arnon contou com ampla defesa da impressa, pois o mesmo era dono de um conglomerado de empresas de comunicação inclusive de uma das afiliadas da globo. O jornal o globo publicou um editorial que chamou Silvestre Péricles de violento e a Arnon de intelectual. Veja que o intelectual na visão do globo é quem saca a arma. Fernando Collor de Melo herdou tudo que era do seu pai Arnon, inclusive o apoio da mídia.

Em uma ocasião, mais precisamente cinco dias antes da eleição de 1989, a TV Record fez uma entrevista de duas horas com o candidato Fernando Collor que disse que o adversário dele confiscaria a poupança dos brasileiros. No episódio seguinte houve debate na globo, debate esse que é considerado um dos maiores vexames do jornalismo brasileiro, esse debate foi editado e na palavra do jornalista Vianey Pinheiro o debate virou um peça publicitária. Vianey Pinheiro foi demitido da globo por protestar publicamente contra o resumo do debate.

A imprensa brasileira descobriria que o candidato Collor e o presidente Collor eram pessoas diferentes. Assim que tomou posse, Collor fez o que disse que não faria e confiscou todos os depósitos das cadernetas de poupança acima de 50 mil cruzados novos.

No cenário brasileiro de 1989 havia um grande mal, chamado inflação – comprava-se o café da manhã e no jantar os preços estavam totalmente diferentes , um cenário caótico, Collor abraçou a oportunidade desse caos para prometer em acabar com a inflação. Em suas palavras ele disse ” o Brasil não aceita mais derrotas, agora é vencer ou vencer”.

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A historia do confisco das cadernetas no governo Collor nos alerta sobre a tragédia das soluções simples e milagrosas, por exemplo a inflação é preço subindo, o preço sobe por que tem muito dinheiro circulando, sendo assim tirando o dinheiro das pessoas o problema se resolveria. Mas na pratica isso não aconteceu,na realidade toda economia parou assim que tiraram o dinheiro das pessoas.

A impressa sempre tão amiga de Collor apos o fiasco do seu plano econômico dessa vez não fez vista grossa. Em seu discurso antes das eleições de 1989 Collor disse “Daremos um não definitivo a bagunça, a baderna, ao caos.” Aqui é preciso alertar para retórica nacionalista e a instrumentalização do medo de uma ideologia. Geralmente usado por quem não tem nada para propor.

“O patriotismo é o ultimo recurso dos canalhas.” SAMUEL JOHSON

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