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Teoria de gerenciamento do terror e a autoestima

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Um conceito de autoestima bastante interessante e que não segue nenhuma regra tradicional é a chamada, teoria de gerenciamento do terror. Foi elaborada pelos três psicólogos sociais Jeff Greenberg, Tom Pyszczynski e Sheldon Solomon por volta de 1986.

Esses três psicólogos usaram o livro a “A negação da morte” escrito pelo antropólogo Ernest Becker, para orientar-se enquanto formulavam a teoria de gerenciamento do terror.

Em seu livro Becker afirmou que o comportamento humano é motivado pela consciência de que a morte é inevitável.

No entanto essa mesma consciência nos causa uma tensão, essa tensão cria uma ansiedade e que nesse momento precisamos ter autoestima para que a mesma sirva de amortecedor, aliviando o medo da morte, mas que ao mesmo tempo cria um terror que nos paralisa e impede de perseguirmos nossos objetivos.

De acordo com o que vimos ate agora podemos dizer que a teoria do gerenciamento do terror ver a autoestima como uma solução para as ansiedades, como por exemplo o medo da morte.

Uma das recomendação para se sentir valorizado e aumentar a confiança é através de avaliações favoráveis de outros indivíduos, o que afirma a idéia de que uma imagem pública positiva é essencial para nossa autoestima.

Porem a maioria dos autores que se debruçam sobre esse tema, diz que a maior forma de aprovação é ser amado, sendo essa a principal fonte de autoestima que se pode ter.

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Há quem diga tambem que, ter filhos e ajudar os necessitados tem o mesmo efeito sobre a nossa autoestima.

Como toda a teoria, a teoria do gerenciamento do terror não esta livre de criticas, há pesquisadores que são contra a idéia de confiança para eliminar o medo da morte. Que as pessoas que buscam na autoestima uma forma de aliviar o terror, estariam buscando apenas um conforto passageiro uma vez que o problema real, ou seja, a morte e o medo dela, ainda permanece.

Nesse sentido a autoestima é considerada uma forma de escapar da tensão, similar as de usar alguma droga, e que o esforço em busca da autoestima pode se tornar uma busca implacável, pois essa preocupação sempre retorna.

Finalmente , embora as suposições da teoria sejam discutíveis e possuir características negativas e positivas, precisamos entender que a teoria do gerenciamento do terror forma o elo entre ansiedades profundas e nossa confiança.

E mesmo que hoje não fiquemos paralisados pelo medo de morrer, no final das contas, ainda podemos nos relacionar com os conselhos de como nos sentir mais valiosos, fazendo esforço para criar uma auto-imagem positiva, buscando o amor e ajudando os outros.

Dessa forma, o que vemos é que o caminho para a autoestima segundo a teoria do gerenciamento do terror entre outras coisas, exige que nos tornemos seres humanos melhores.

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