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Pablo Marçal reconhece comportamento “idiota” e diz que o povo gosta

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Pablo Marçal reconhece comportamento "idiota" e diz que o povo gosta
Reprodução/Redes Sociais

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O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), causou alvoroço nas redes sociais ao admitir que seu comportamento “idiota” durante debates foi uma estratégia pensada para atrair a atenção dos eleitores. Em uma entrevista ao podcast Flow, Marçal explicou que suas ações polêmicas eram uma resposta à “mentalidade” do eleitorado, que, segundo ele, demanda esse tipo de atitude no cenário eleitoral.

 

“Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso. E, por ser um povo que gosta disso, eu preciso produzir isso”, afirmou o candidato. Essa confissão vem a público em um momento em que Marçal busca elevar seu perfil nas pesquisas eleitorais, tentando reverter críticas a seu estilo agressivo e provocador.

 

Pedidos de Desculpas e Comportamento nas Redes

 

Em um momento de reflexão, Marçal pediu desculpas pelo comportamento agressivo, afirmando que suas ações não representam sua verdadeira personalidade. Ele comentou que, durante o último debate realizado pela RecordTV em 23 de agosto, optou por um tom menos combativo, o que resultou em menos repercussão nas redes sociais em comparação com debates anteriores.

 

Contudo, as controvérsias não param por aí. Marçal revelou que já participou de velórios com a intenção de tentar ressuscitar mortos por meio de orações. O candidato, que se define como um “cristão fervoroso”, baseia suas crenças em passagens bíblicas que prometem a realização de milagres maiores do que os realizados por Jesus Cristo. “Quem tem a fé cristã, na Palavra, fala assim: ‘Vão acontecer sinais, prodígios e maravilhas, e vocês vão fazer obras maiores que Cristo’. Eu não tô de brincadeira, eu acredito nisso”, declarou.

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Suspensão nas Redes Sociais

 

Outro desafio enfrentado por Marçal é a recente suspensão de seus perfis nas redes sociais, uma decisão determinada pelo Judiciário após um pedido do PSB, partido da candidata Tabata Amaral. Ele é acusado de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação, por supostamente criar uma estratégia paga para espalhar conteúdo eleitoral de forma massiva.

 

As acusações incluem o uso de um aplicativo que incentivava usuários a postarem conteúdos favoráveis a Marçal, oferecendo recompensas financeiras para aqueles que conseguissem atingir um número elevado de visualizações. Essa estratégia teria resultando em mais de 2 bilhões de visualizações no TikTok e em um aumento considerável de seguidores no Instagram, envolvendo mais de 5.000 pessoas.

 

Marçal criticou a decisão judicial, afirmando que é necessário “uma reciclagem” para que os magistrados compreendam o funcionamento das redes sociais, mas destacou que respeita a decisão da Justiça. Com a campanha eleitoral a toda, Pablo Marçal agora enfrenta não apenas desafios nas urnas, mas também investigações que questionam os métodos e recursos utilizados em sua campanha digital. A situação continua a se desenrolar, prometendo adicionar mais tensão a um já tumultuado ambiente político em São Paulo.

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