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Bolsonaro Indica Ausência em Ato de 7 de Setembro

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Bolsonaro Indica Ausência em Ato de 7 de Setembro
Foto: by Palácio do Planalto is licensed under CC BY 2.0

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sinalizou que não deve comparecer ao ato convocado por Silas Malafaia e outros aliados extremistas no dia 7 de setembro. O evento tem como objetivo pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações da jornalista Bela Megale, no jornal O Globo, Bolsonaro e seus filhos já teriam comunicado que não participarão da manifestação devido a uma suposta chantagem envolvendo interlocutores que buscam influenciar decisões do STF.

 

Chantagem e Barganhas nos Bastidores

 

A situação tem como pano de fundo um aparente acordo onde a investigação sobre as joias recebidas por Bolsonaro poderia ser arquivada em troca de sua atuação para desmobilizar os apoiadores que planejam ir ao ato extremista. Essa proposta não apenas evidencia a estratégia de chantagem, mas também revela a tensão crescente entre o ex-presidente e o ministro Moraes, que coordena várias investigações que envolvem Bolsonaro.

 

Os interlocutores que fazem a ponte entre Bolsonaro e o STF teriam sugerido que alguns inquéritos, considerados menos graves, incluindo aqueles ligando Bolsonaro à falsificação de documentos e contrabando de presentes, poderiam ser arquivados. O argumento é que uma ação dessa natureza poderia ajudar a apaziguar o ambiente político, evitando uma explosão de hostilidade contra o STF. Contudo, a investigação sobre a tentativa de golpe, que poderia levar à prisão de Bolsonaro, foi considerada “intocável e inegociável”.

 

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Tensão Histórica com o STF

 

Essa não é a primeira vez que Moraes enfrenta pressões para amenizar os inquéritos relacionados ao ex-presidente. Em encontros anteriores, aliados de Bolsonaro já tentaram persuadi-lo a recuar nas investigações, apresentando um quadro de negociatas que ameaçam a integridade do sistema judicial brasileiro. A trama atual reflete uma estratégia de desespero a partir do ex-presidente para manter alguma influência política, enquanto tenta evitar as consequências de ações que podem levar a sua inelegibilidade.

 

Nos últimos anos, Bolsonaro já teve um recuo em posicionamentos que anteriormente exaltavam a violência e o desrespeito às decisões judiciais, especialmente lembrando do dia 7 de setembro do ano passado, quando, em ato público, chamou Moraes de “canalha” e desafiou suas ordens. Na sequência, porém, a necessidade de uma retórica mais conciliadora levou Bolsonaro a contatar o ex-presidente Michel Temer (MDB) para uma pausa nas hostilidades, pedindo desculpas ao ministro.

 

O Cenário Atual e Possíveis Consequências

 

Bolsonaro está em uma encruzilhada, enfrentando tanto a insatisfação de seus apoiadores mais radicais quanto a pressão crescente para responder pelas investigações. O desfecho desse embate pode influenciar não apenas a trajetória política de Bolsonaro, mas também a estabilidade institucional no Brasil. A movimentação por parte do ex-presidente indica que, mesmo em um cenário adverso, a luta pelo poder e a manipulação do sistema continuam a ser centrais em sua estratégia política. 

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