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Medicina chinesa tem práticas incluídas em lista da OMS

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A Medicina Tradicional Chinesa continua a ganhar espaço no mundo inteiro, dessa vez com reconhecimento direto da Organização Mundial da Saúde, a OMS. O principal órgão de saúde e medicina do planeta anunciou que pretende adicionar diagnósticos de Medicina Tradicional Chinesa em seus relatórios em breve.

Na prática, a medida permitiria que houvesse maior facilidade para praticantes de acupuntura e outras vertentes da Medicina Tradicional Chinesa. Por exemplo, é possível que o relatório sobre determinada doença venha com anotações como “Fluxo Interno de Fogo sobrecarregando o Ar” ou algo do tipo.

Para a OMS, a inclusão da Medicina Tradicional Chinesa é essencial para o seu objetivo de longo prazo de promover a assistência universal à saúde. A Organização acredita que os métodos de tratamento da Medicina Tradicional são mais baratos e acessíveis para a prevenção de dezenas ou até centenas de doenças. Na prática, isso permite que a saúde seja melhorada em diversos países e regiões, que não têm dinheiro o suficiente para pagar os remédios e tratamentos da medicina ocidental.

Assim, muitas regiões pobres, como países da África ou da América Latina, poderão usar os conhecimentos milenares da China para aumentar a saúde de seus povos, trazendo ganhos de qualidade de vida para as pessoas.

E não são só regiões pobres que estão aproveitando os conhecimentos milenares. De acordo com a revista Nature, muitos turistas de Barcelona, na Espanha, Budapeste (Hungria) e Dubai, nos Emirados Árabes, conheceram os benefícios da Medicina Tradicional Chinesa e levaram o conhecimento para suas cidades, criando verdadeiros pólos de medicina nessas regiões.

O que a nova proposta da OMS faz é ajudar a popularizar o tratamento proposto pela Medicina Tradicional Chinesa. Com a inclusão de instruções claras sobre determinadas doenças nos seus relatórios, a ideia é padronizar e ajudar a facilitar o tratamento em vários lugares do mundo.

Por exemplo, quando há indigestão provocada por estresse no corpo, é sinal de que a Madeira está sobrecarregando o elemento Terra. Na prática, algumas sessões de acupuntura e tratamento por fitoterápicos ajuda a equilibrar os elementos e resolver a questão. Com a indicação disso nos relatórios da OMS, muitos praticantes de acupuntura no mundo todo poderão entender como tratar essas questões com mais facilidade.

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A Medicina Tradicional Chinesa é composta por conhecimento acumulado de mais de 2,5 mil anos e se baseia em conceitos como o equilíbrio de forças antagonistas, como o yin e o yang.

Um dos principais focos da Medicina Tradicional Chinesa é o qi, uma energia vital que flui pelo corpo e por seus canais, que são chamados de meridianos. O qi pode ser redirecionado pelo corpo tanto por causa de doenças ou pelo estímulo de agulhas colocadas em pontos estratégicos do corpo. Assim, suponha que uma doença específica causa um bloqueio de qi em determinada região do corpo. Com o uso da acupuntura e fitoterápicos seria possível desbloquear essa região e trazer a energia vital de volta.

Popularmente usada na China como método de prevenção de doenças (o sistema de saúde chinês seria absurdamente caro se dependesse de técnicas ocidentais de resolver problemas em vez de preveni-los), a MTC começou a ganhar popularidade no resto do mundo nas últimas décadas.

Ainda existem muitos médicos e cientistas ocidentais que ignoram os estudos e evidências dos benefícios da acupuntura e dos fitoterápicos nos tratamentos de diversas doenças.

No entanto, a adoção da Medicina Tradicional Chinesa pela OMS deverá diminuir a rejeição e o estigma do conhecimento milenar e ajudar a torná-los mais populares, salvando vidas e resolvendo doenças no planeta inteiro.

Ainda não há uma data específica para o início da inclusão de termos da MTC nos relatórios da OMS, mas deverá acontecer ainda em 2020.

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