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A guerra entre Israel e Irã alcançou seu quarto dia consecutivo de ataques neste domingo (15/06), com ambos os lados atingindo alvos estratégicos e ocasionando um número crescente de vítimas civis. O escalonamento mostra a gravidade do conflito que já marcou a maior crise entre os dois países nos últimos anos.

Troca de ataques e impacto humano

Na madrugada de domingo, Israel lançou mísseis contra o edifício do Ministério da Defesa iraniano e destruiu instalações próximas a refinarias e jazidas de gás natural, segundo reportagens da CNN. Estes ataques causaram a morte de pelo menos dez pessoas, elevando para 78 o número total de vítimas fatais no Irã desde o início da ofensiva de Tel Aviv na última sexta-feira (13/06). Os feridos iranianos ultrapassam 320, a maioria civis.

Em resposta, às horas seguintes, o Irã retaliou com ataques contra postos militares de abastecimento em Tel Aviv, além de mísseis disparados contra Jerusalém e outras regiões costeiras do norte de Israel. Até o momento, Israel contabiliza 13 mortos e 14 feridos, sendo a maioria civis, embora os números ainda não incluam as consequências do último ataque.

Este conflito teve início oficialmente com a ofensiva israelense contra o bairro de Mahallati, zona residencial de oficiais militares em Teerã, na sexta-feira. A operação foi destacada pela morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, o general Hossein Salami, conforme confirmado pela agência estatal iraniana Tasnim. O ataque precedeu negociações nucleares críticas entre Irã e Estados Unidos, aumentando tensões políticas e militares na região.

Especialistas alertam que a crescente violência representa um risco significativo para a estabilidade do Oriente Médio, especialmente diante da predominância de vítimas civis e do potencial de escalada militar internacional.