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A jornalista Alda D’Eusanio, participante do programa “Grande Fratello VIP” (o “Big Brother” da Itália), foi expulsa da competição após mentir e acusar o músico Paolo Carta de espancar sua esposa, a cantora Laura Pausini.

A decisão foi tomada uma semana depois da entrada da italiana na casa, que foi escolhida para participar do programa a menos de um mês da grande final, na tentativa de animar a dinâmica do jogo. D’Eusanio, porém, protagonizou duas polêmicas.

Depois de fazer um comentário racista, a jornalista afirmou que Pausini é vítima de violência doméstica e seria “tratada por seu companheiro de uma forma” imaginável. Na ocasião, os participantes estavam ouvindo a música “Strani Amori”.

A cantora e o guitarrista, que estão casados há 15 anos e têm uma filha, Paola, de 8 anos, se pronunciaram imediatamente após a denúncia.

“Achamos um absurdo que seja permitido dizer coisas tão falsas e sérias na esfera pública e, neste caso, em uma transmissão de televisão. Ninguém pode se dar ao luxo de atribuir a nós coisas que estão bem longe do nosso modo de viver, educar e se relacionar com nossa família”, diz uma nota em conjunto.

Segundo o comunicado, a declaração de D’Eusanio é “muito séria e sem sentido” e , por isso, o casal acionará a justiça para se “proteger”.

Pausini e Carta informaram que vão entrar com um processo contra a jornalista e pedirá uma indenização que será doada inteiramente para associações destinadas no combate à violência contra as mulheres.

Em meio à polêmica, o canal italiano Mediaset, por sua vez, decidiu expulsar D’Eusanio “com efeito imediato” . “O editor dissocia-se completamente das repetidas declarações impróprias e ofensivas da concorrente, referindo-se também a pessoas não presentes na casa”, diz a emissora, classificando o comportamento dela como “sério e imperdoável”.

“D’Eusanio terá de assumir total responsabilidade pelos seus atos”, finalizou.