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Por onde anda a banda Tokio Hotel e o que andam fazendo

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Por onde anda a banda Tokio Hotel e o que andam fazendo

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Hoje é o dia que iremos falar sobre aquele que se tornou um dos maiores ídolos teens dos anos 2000, a banda Tokio Hotel, veremos o que eles andam fazendo atualmente, sua trajetória na banda e em suas vidas pessoais.

Não importa qual seja época, na música pop mainstream sempre vão surgir àqueles nomes dos lugares mais improváveis que o público de cada momento está acostumado e causar um verdadeiro alvoroço a nível mundial.

Nos anos 60 a gente teve os Beatles trazendo o que veio a ser conhecido como a invasão britânica na América, nos anos 80 o ritmo da lambada que conquistou os quatro cantos do globo com o hit “chorando se foi”, no início dos anos 2000 a dupla russa T.a.t.u. virou o pop de cabeça para baixo com sucessos como, “all  the things she said” e “all about us” e não muito diferente nos dias de hoje o kpop é a grande sensação do momento.

Cada um tem as suas características, aconteceram e deixaram sua marca de diferentes formas.

Mas algo em comum entre todos eles foi o fato de abrir os olhos do público quanto a que nem tudo acontece dentro da bolha que a gente já está acostumado.

Considerada por muitos como a maior banda pop alemã da historia, o ano era 2007 quando Tokio Hotel se tornou uma febre global e conquistaram fãs pelo mundo inteiro, a memória fotográfica da banda é certamente bem clara até para quem nem acompanhava os lançamentos deles.

Mas chegando em 2020 por onde eles andam, o que cada um anda fazendo, a banda ainda continua em atividade ou já se separaram?

Por onde anda a banda Tokio Hotel e o que andam fazendo
Tokio Hotel

Para a gente chegar em 2020, primeiro a gente tem que voltar lá em 2001 quando os irmãos gêmeos Kaulitz com apenas 10 anos de idade na época formaram uma pequena banda chamada de “The Black Question Mark” onde eles se apresentavam em pequenos eventos da cidade natal Magdeburg.

Mas então foi em uma das apresentações da banda que os gêmeos conheceram outros integrantes da mesma faixa etária deles, o Gustav Schäfer e o Georg Listing e como na época eles não tinham nem bateristas nem baixista juntou todo mundo e o que era uma dupla virou m quarteto.

Agora com quatro membros a banda passou a se chamar Devilish.

Como tudo ainda era bem informal, na época cada um devia ser por volta de 13 e 15 anos, Bill participou sozinho de uma competição de canto na TV local da Alemanha e apesar de ter sido eliminado nas quartas-de-final oi ali o pontapé para que as coisas começassem a acontecer de verdade.

Após a participação no programa o produtor Peter hoffmann da sony music que foi até a cidade do Bill conversar com ele.

E foi só ele ver uma performance do Bill com os outros integrantes da banda que o contrato para os quatro já estava na mesa.

Já era por volta de 2003 e já na sony que veio a sugestão para eles mudarem o nome da banda para algo mais simples de se pronunciar fora da Alemanha, Tokio Hotel era uma cidade que os meninos já tinham grande fascínio, hotéis já era meio que a segunda casa deles, somou um e outro tinha se ali um nome de forte impacto simples de se pronunciar em qualquer lugar do mundo.

Só faltava finalizar o material de lançamento, por cerca de quase um ano, os meninos ficaram tendo treinamentos para aperfeiçoar as habilidades com instrumentos, compor demos etc, e no fim das contas o nome antigo da banda acabou sendo aproveitado para o título do álbum de estréia deles .

No entanto quando todas as demos já estavam gravadas a sony music da Alemanha optou por cancelar o projeto e encerrou o contrato com eles antes mesmo que qualquer coisa fosse uma lançada, mas  como uma porta se fechou não demorou muito para que outras abrissem.

Em 2005 Tokio Hotel assinaram um contrato de 10 anos com a universal music e como grande parte do repertório dele já tava pronta das coisas que eles criaram ainda na sony music só uma questão de semanas para finalizar o que ainda precisava.

Quando o primeiro single deles foi lançado que ele já era um sucesso.

A versão em alemão de Monsoon precisou de apenas duas semanas para chegar o primeiro lugar na Alemanha e o burburinho internacional também já era grande.

Por onde anda a banda Tokio Hotel e o que andam fazendo
Tokio Hotel

O lançamento da banda contou ainda com o single “screen” que chegou ao quinto lugar na parada alemã.

E quando disco chegou ao mercado em setembro de 2015 foram mais de 300 mil cópias vendidas apenas na Alemanha.

Uma curiosidade é que a princípio, tudo foi lançado apenas na língua nativa deles e levou um tempinho para que as versões em inglês das músicas fossem liberadas.

Mas mesmo assim o alcance internacional deles já era tão grande, que o disco de estréia deles atingiu um milhão e meio de cópias mundialmente mostrando aí que a maior parte das vendas acabou vindo de fora da Alemanha.

Com a banda inteira ali já na casa dos 18 anos, 2007 começou de forma explosivas com lançamento do que para muita gente aí talvez tenha sido o primeiro contato com o Tokio Hotel, o “single ready set go”, que aqui no Brasil era só colocar na MTV que em  15 a 30 minutos que ele ia aparecer na programação.

A versão em alemão da música foi o primeiro single do segundo álbum de estúdio da banda, lançado em fevereiro de 2007, mas a versão em inglês da música só foi oficialmente lançada como single em outros territórios no segundo semestre do mesmo ano.

Diferente do que muitos possam pensar essa expansão de público que a banda foi conquistando mundialmente não foi exatamente algo planejado nem por eles nem pela gravadora, foi tudo de forma muito orgânica.

Reunidas as principais músicas dos dois primeiros álbuns em junho de 2007 chegava ao mercado o disco Scream escancarando de vez as portas do mundo para o Tokio Hotel.

Era inegável que a base de fãs deles já era muito grande, mas naquela época ainda era muito mais fácil chegar em outros mercados com um repertório em inglês, pois querendo ou não ainda eram mais acessível, era o que as rádios tocavam.

 O disco se foi em um grande sucesso e transformou 2007 em um ano chave na carreira do Tokio Hotel.

Em julho daquele ano a banda se apresentou para mais de 500 mil pessoas em um concerto na torre Eiffel, foi também o ano em que eles receberam as primeiras indicações EMAS onde eles também se apresentaram com Monsoon.

E o desdobramento desse lançamento foi gradativamente vendendo mais e mais frutos com decorrer do tempo, a ponto de que não VMAS de 2018 na MTV americana eles venceram o prêmio de artista revelação em uma categoria onde concorriam George Sparks, Miley Cyrus, Katy Perry e Taylor Swift.

Talvez nem todo mundo conheça a banda ou tem acompanhado quem eram os tops da música naquela época, mas, eu acho que só por esse exemplo já deu para perceber o quão popular eles eram naquela época.

Sem mais fronteiras a ser rompida, em 2009 a banda lançou um novo álbum de estúdio e pela primeira vez na carreira deles o Humanoid foi simultaneamente lançado em inglês e alemão.

Liderado pelo hit single “automatic” algo que a gente ainda não falou por aqui, mas que talvez tenha chegado a hora é o quão grandiosos os clipes do Tokio Hotel eram, automatic parece um trailer de transformers de tão produzido que era.

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Vale pontuar que foi com a turnê que promoveu Humanoid que eles vieram pela primeira vez ao Brasil, onde fizeram uma única apresentação em São Paulo, no dia 23 de novembro de 2010.

Fãs de todas as partes do país se moveram para ir ao show, chegando ao conhecimento do Bill o caso de uma fã que viajou por 30 horas de ônibus só para ver a apresentação.

 Tudo bem que nesse caso é o até normal de fã e que mostra o carinho que ela tinha por eles, mas como em quase todo o caso de fenômeno pop com o público jovem a vida pessoal deles foi ficando cada vez mais nula a medida com que o sucesso aumentando.

Fãs obsessivos meio que existem em todo lugar, mas  antes fosse só obsessivo do tipo madrugar  para ver o lançamento na hora que sai,  ir para aeroporto, porta de hotel etc.

Mas aqui a gente está falando de gente que consegue emprego em telemarketing para saber qual voou eles vão pegar e comprar passagem no mesmo, quebrar a janela de hotel para tentar entrar à força, entre vários outros.

eu não sei se vocês contaram mas bem rápido e de forma bem resumida a

Ate aqui gente já passou aqui pela primeira década da carreira deles, da formação em 2001 até a turnê mundial em 2010, mas além do glamour e do reconhecimento mundial tudo isso também fazia  parte do dia a dia deles.

Imagina aí o que é você passar dez anos da sua vida engatando um trabalho no outro sem descanso, e sem poder tirar um diazinho sequer de folga pra dar uma volta no parque, pois bem foi no alto de um sucesso mundial que a banda Tokio Hotel fez uma pausa de cinco anos e só em 2014 que eles retornaram com o novo trabalho.

Se muita coisa muda em cinco anos no mercado da música, pensa aí que em 2015 o BTS ainda não era um artista de alcance global e nem mesmo reggaeton havia explodido a bolha das paradas mundiais.

E olha hoje em 2020 qual o cenário que a gente tem, entre 2009/2014 além de muita coisa até acontecido e andado o próprio top hotel retornou com todo uma nova identidade tanto visual quanto sonora e até mesmo lingüística.

Lançado em outubro de 2014 o Kings Of Suburbia foi o primeiro álbum da banda gravado apenas em inglês não teve uma versão em alemão, foi um disco onde eles saltaram do rock alternativo para o pop, é um álbum com bastante referência aos anos 80.

Para quem não era fã e só acompanhava quando eles apareciam na mídia foi aquele choque quando perceberam que eles saíram de “automatic” para “Run, Run, Run”.

Os dias de fenômeno adolescente tinham ficado para trás com todo mundo já adulto a banda já estava em outro momento de vida e todas essas mudanças meio que vieram de uma escolha consciente.

E apesar daquele impacto que eles causavam na mídia já não ser mais o mesmo foi o momento em que eles cativaram de vez uma base de fãs que certamente vai acompanhar-los para o resto da vida. Talvez seja essa maior diferença entre o ídolo e um hit maker.

Com a Turner que promoveu esse álbum eles vieram novamente ao Brasil e em uma entrevista sobre a relação da banda com os fãs nesse novo momento o Bill falou:

“ Nossos fãs realmente se juntaram,  fizeram amizades, viraram famílias e isso é tão lindo é tudo que você quer como músico sabe, unir as pessoas países e gêneros que compartilham mesmo amor por uma banda pela música, eu amo que nos nossos shows também podemos ver várias pessoas diferentes se juntando com propósito de se divertir com as músicas é provavelmente a minha parte favorita de tudo”

Após encerrar o contrato com a universal em paralelo com a produção do quinto álbum de estúdio  cada um teve um tempinho para focar em seus próprios objetivos pessoais.

Enquanto os irmãos Kaulitz se mudaram para Los Angeles, engataram alguns projetos solos e em dupla, Georg Listing e Gustav Schäfer voltaram para a cidade natal deles no interior da Alemanha e apesar de algumas coisas serem feitas à distância, para gravação de qualquer coisa do Tokio Hotel todo mundo se reunia novamente.

Em 2017 a banda lançou o seu até então mais recente álbum, intitulado “Dream Machine”, o primeiro de ponta a ponta escrito e produzido apenas por eles, onde eles caíram ainda mais de cabeça nessa sonoridade mais atmosférica, dançante e eletrônica.

Chegando nesse ponto eu imagino que alguns podem até  se perguntar, e nunca teve uma polêmica, algum desentendimento , troca de membros? e bom por incrível que pareça não.

O destaque que inevitavelmente o Bill conquistou nunca foi um problema para os demais integrantes, chega até ser um pouco raro o caso de um “fenômeno teen” que tenha passado dos seus anos áureos sem uma controvérsia, uma polêmica ou algum desafeto.

No caso deles até hoje o Tokio Hotel se nomeia como uma família e que como em toda família vez ou  outra pode rolar ali algum desentendimento que logo passa.

Nem mesmo em questão de gravadora algo muito alarmante a se destacar pois apesar de obviamente hoje em dia eles terem muito mais liberdade criativa, em um documentário de 2017 que eles lançaram, o Tom ressaltou que eles nunca foram forçados a nada na universal,seja por parte da gravadora ou de empresários.

Claro que com uma grande empresa por trás sempre vai ter ali um palpite ou uma escolha que parte diretamente dela, mas nesse documentário Tom ressaltou que tudo que a gente viu do Tokio Hotel ao longo de todas as fases que eles apresentaram sempre teve a visão deles ali à frente de cada trabalho.

Então com exceção dos fãs obcecados nada de muito grave marcou a trajetória deles.

E o que eles andam fazendo atualmente, os irmãos Kaulitz têm fechado vários programas na tv local alemã, o Bill por exemplo é jurado no reality show “Queens of Drags” ao lado da Conchita Wurst e Heidi Klum, falando nela, o Tom se casou com ela em agosto do ano passado(2019).

E o resto da turma pelo que se sabe tanto Gustav quanto Georg mora discretamente em Magdeburg e levam uma vida comum quando a banda não tem atividade o que não chega a ser algo tão freqüente assim.

Antes do isolamento social, a banda chegou a anunciar que estava trabalhando em um novo disco e um sigle bem legal, aliás, com uma vibe bem o que o “the week” anda fazendo atualmente, chamado Chateau saiu no final do ano passado, mas hoje em dia ninguém sabe quando esse disco vai sair.

Uma estratégia da banda era iniciar a turnê do disco antes mesmo dele ser lançado, a “Melancholic Paradise tour” teve inicio no ano passado com o show em Londres e as novas músicas já faziam parte da set list, um show aqui no Brasil até chegou a ser marcado para o dia 22 de março e como a gente sabe, acabou não rolando.

Ninguém vai ficar no topo a vida inteira e não é porque a sua música não está mais nas paradas de sucesso porque as coisas deram errado.

Balanceando a vida artística com a pessoal sem que uma sacrifique a outra, esse talvez seja o melhor momento para os integrantes do Tokio Hotel.

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