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A crise da pandemia mundial afetou a indústria odontológica?

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Assim como na maioria dos setores econômicos a indústria odontológica também passa por reduções de consulta e receita.

A pandemia causada pela covid-19 afetou todos os setores da sociedade. Em todo o planeta a população precisou reinventar a maneira com que se relaciona com outras pessoas e, principalmente, faz negócio.

Diante de fronteiras fechadas, medidas de distanciamento social e restrições no exercício de certos trabalhos, as indústrias têm enfrentado o encolhimento de seus setores.

No mercado odontológico esse cenário não é diferente, segundo pesquisa realizada pelo programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) as consultas na rede pública de saúde caíram cerca de 83,5% durante o mês de maio, momento em que a curva de contágio estava subindo.

As regiões com os maiores índices foram o Nordeste, com 88,5%, e o Norte, com 86,5%, em seguida vêm o Centro-Oeste e Sudeste, com 82,5% e 82,4%, respectivamente. O sul foi a região com menor redução das consultas odontológicas, com porcentagem de 77,4%.

A rede privada também enfrentou reduções significativas nas consultas realizadas. O Nordeste também ocupa a primeira posição com uma queda de 83,1%, enquanto o Centro-Oeste e Sul mostraram os menores índices, com  61,1% e 50,7%, cada.

Apesar da queda nos atendimentos boa parte dos profissionais da área odontológica continuaram a trabalhar, é o que aponta levantamento feito pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).

O órgão entrevistou 40 mil cirurgiões-dentistas entre os dias 25 de junho e 3 de julho. Dentre os entrevistados 82% afirmaram continuaram a exercer a profissão durante a pandemia.

Desse total, 72% continuaram trabalhando seguindo as medidas determinadas, como restrição no horário de atendimento, redução da equipe e atendimento prioritário para urgências e emergências. Outros 10% afirmaram trabalhar sem nenhuma restrição e 18% interromperam os trabalhos nesse período.

Profissão mais vulnerável

Outra pesquisa, desta vez realizada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mapeou as profissões mais vulneráveis ao risco de contágio pela covid-19 de acordo com os contextos das ocupações.

Segundo a pesquisa, dos mais de 2,6 milhões de profissionais da área da saúde, os 12,5 mil técnicos em odontologia são os mais vulneráveis, com 100% de risco de contágio. Essa alta porcentagem deve-se a natureza da profissão que requer proximidade física com os pacientes.

Mesmo assim, o CFO afirmou que auxiliares e técnicos odontológicos, cirurgiões- dentistas e dentistas são os profissionais da saúde menos infectados.

Medidas econômicas

Com as restrições no tratamento e a baixa na procura por consultas a receita de muitas clínicas odontológicas sofreu uma baixa significativa.

Para garantir a proteção econômica do setor o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROPS) adotou algumas medidas.

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Inclusive, disponibilizam conteúdos educativos acerca de temas como, “consultório de clareamento”,  para auxiliar as pessoas a obter conhecimento.

Sendo assim, dentre as medidas tomadas estão:

Isenção de impostos – Em conjunto com a Associação Brasileira de Odontologia (ABP-SP), o CROSP enviou ofícios às prefeituras de todo o Estado de São Paulo solicitando a suspensão da cobrança de taxas e tributos de 2020 cobrados sobre os consultórios e clínicas odontológicas.

Recolhimento do FGTS – A Medida Provisória nº 927/2020 deu ao empregador a isenção e parcelamento, sem multas e encargos, do recolhimento do FGTS referentes aos meses de março, abril e maio de 2020.

Anuidade – O CFO, junto aos demais Conselhos Regionais, adiou o pagamento da anuidade para o segundo semestre de 2020. Sendo assim, não será cobrado dos profissionais juros ou qualquer acréscimo entre 01/03/2020 e 30/09/2020. O mesmo vale para os profissionais que solicitaram o parcelamento da anuidade antes da medida.

Dessa forma, para auxiliar as pessoas que precisa de uma urgência ao procurar saber sobre, “implante dentário” ou outras coisas, governo disponibilizou atendimentos a distância com ajuda da tecnologia. Veja mais a seguir!

Tecnologia

Em tempos de pandemia, em que procedimentos eletivos estão sendo evitados, a tecnologia tem sido grande aliada na continuidade dos atendimentos e sobrevivência de consultórios.

Com o exercício da odontologia à distância (tele odontologia) é possível realizar consultas menos urgentes à distância.

Essa modalidade pode auxiliar as pré-consultas para determinar se a ida ao consultório  é preciso ou não.

O CFO regulamentou  a tele odontologia por meio da resolução CFO-226.

Quando se trata dos dentes muitas pessoas acreditam que uma consulta é urgente mesmo quando não é.

Dessa forma, nesses tempos é preciso consciência e muita pesquisa por parte dos pacientes antes de uma possível ida ao dentista.

Texto produzido por Estela Lima, redatora da empresa Vue Odonto.

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